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Neste artigo, você encontrará uma lista detalhada dos principais alimentos que não engordam, distribuídos em três grandes grupos: frutas com baixo teor calórico, legumes e verduras essenciais e fontes de proteínas magras recomendadas.
Abordaremos também dicas práticas de como incorporar esses alimentos na rotina alimentar, incluindo sugestões para substituir ingredientes mais calóricos e ideias de refeições leves, que juntas formam uma estratégia viável para aqueles que buscam mudar seus hábitos sem passar fome.
Em meio a tantas dietas e promessas milagrosas, a busca por uma alimentação equilibrada e que auxilie no controle do peso nunca foi tão importante. Muitos se perguntam: existe realmente uma lista de alimentos que não engordam?
Embora nenhum alimento seja totalmente (zero caloria), há diversos itens que, por possuírem baixo teor calórico, alta densidade de nutrientes e grande poder sacientógeno, ajudam a controlar a fome e manter uma alimentação saudável sem contribuir significativamente para o ganho de peso.
Esta abordagem não consiste numa dieta milagrosa onde se pode comer à vontade sem preocupação, mas sim numa estratégia inteligente de escolhas alimentares baseada em alimentos com baixa densidade energética.
Alimentos ricos em água e fibras, por exemplo, proporcionam sensação de plenitude sem adicionar muitas calorias à dieta. Por outro lado, as proteínas magras ajudam a preservar a massa muscular e contribuem para um metabolismo mais acelerado, além de serem fundamentais para a recuperação e manutenção do corpo durante processos de emagrecimento.
Ao longo deste artigo, você descobrirá os benefícios de incluir alimentos com baixa densidade calórica e alta saciedade em sua alimentação, além de dicas práticas para substituir ingredientes e criar refeições que sejam saborosas e nutritivas.
Explore o poder dos alimentos.
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Principais alimentos que não engordam
Quando falamos em alimentos que não engordam, a ideia é priorizar itens que têm baixa densidade energética, ou seja, que fornecem pouco valor calórico por porção, mas que, ao mesmo tempo, são ricos em nutrientes essenciais e fibras, ajudando a aumentar a sensação de saciedade e a regular o apetite.
Nesta seção, vamos detalhar três categorias fundamentais: frutas com baixo teor calórico, legumes e verduras essenciais e proteínas magras.
1- Frutas com baixo teor calórico

As frutas são uma excelente fonte de vitaminas, minerais e fibras. Algumas variedades possuem um teor calórico tão baixo que podem ser consumidas à vontade sem causar grandes impactos na ingestão calórica diária, desde que mantida a moderação e a variedade na alimentação.
Exemplos e benefícios:
- Melancia e melão: São frutas ricas em água e com baixíssimas calorias. Por exemplo, 100 gramas de melancia contêm cerca de 30 calorias. Essa alta concentração de água ajuda a manter o corpo hidratado e a promover a sensação de saciedade, além de fornecer antioxidantes importantes para a saúde.
- Morangos e framboesas: Os morangos possuem aproximadamente 33 calorias por 100 gramas e são ricos em vitamina C e fibras. As framboesas, com um perfil nutricional similar, são ótimas para incluir em lanches ou saladas de frutas, contribuindo para o aporte de antioxidantes e ajudando a regular o trânsito intestinal.
- Maçã: Com cerca de 52 calorias por 100 gramas, a maçã é conhecida por sua alta concentração de fibras, particularmente a pectina, que contribui para a saciedade e ajuda a regular o colesterol. Comer uma maçã inteira pode ser uma excelente opção de lanche entre as refeições.
- Cerejas e uvas: Embora as uvas tenham um teor calórico um pouco mais elevado que as outras frutas citadas, consumi-las com moderação (devido ao seu alto teor de água) pode ajudar a manter a saciedade. Já as cerejas, ricas em antioxidantes, são uma ótima opção para quem deseja satisfazer a vontade de comer algo doce sem excesso calórico.
Considerações adicionais: É importante frisar que o preparo e o consumo dessas frutas na forma natural (integral e sem adição de açúcares) potencializam seus benefícios. Descubra as melhores frutas com baixa densidade calórica.
Suas fibras auxiliam na digestão e ajudam a manter os níveis de energia estáveis ao longo do dia. Além disso, frutas podem ser incluídas em smoothies, saladas e sobremesas saudáveis, diversificando o cardápio sem comprometer a ingestão calórica.
2- Legumes e verduras essenciais

Legumes e verduras são fundamentais para qualquer alimentação balanceada. De forma geral, esses alimentos são naturalmente pobres em calorias, mas ricos em fibras, vitaminas e minerais, que ajudam a promover uma sensação de saciedade prolongada e contribuem para a saúde do sistema digestivo.
Exemplos importantes:
- Folhas verdes (alface, rúcula, espinafre): Essas verduras têm baixíssimo teor calórico, com menos de 20 calorias por 100 gramas e são excelentes fontes de vitamina A, C, K e minerais como cálcio e ferro. Além disso, sua alta concentração de fibras auxilia na digestão e contribui para a eliminação de toxinas.
- Brócolis e couve-flor: Ambos são ricos em fibras e antioxidantes. O brócolis, por exemplo, contém aproximadamente 34 calorias por 100 gramas, enquanto a couve-flor possui cerca de 25 calorias na mesma quantidade. Eles ajudam a melhorar a função imunológica e têm propriedades anti-inflamatórias.
- Abobrinha e berinjela: São vegetais versáteis e de baixa caloria (30 a 35 calorias por 100 gramas), ideais para serem incluídos em pratos quentes ou frios. A abobrinha, em especial, é rica em água e pode ser utilizada tanto grelhada quanto em preparações crus, como saladas e refogados.
- Pepino: Com cerca de 16 calorias por 100 gramas, o pepino é um dos vegetais mais leves, composto quase que exclusivamente de água. É perfeito para hidratar e ajudar na saciedade sem adicionar calorias significativas à dieta.
Vantagens do consumo de legumes e verduras: Além do baixo aporte calórico, os legumes e verduras fornecem fibras que retardam a digestão e prolongam a sensação de saciedade, ajudando a evitar picos de fome. Confira uma tabela de legumes ricos em proteínas.
Eles ainda são ricos em antioxidantes que combatem os radicais livres e reduzem o risco de doenças crônicas.
3- Proteínas magras recomendadas

Apesar de alimentos proteicos, em geral, terem um valor energético superior às frutas e vegetais, as proteínas magras possuem um perfil nutricional que, quando consumidas com moderação, auxiliam no ganho de massa muscular e na manutenção do metabolismo sem oferecerem um excesso calórico.
Principais fontes de proteína magra:
- Peito de frango: Um dos alimentos mais populares entre os praticantes de atividade física, o peito de frango é extremamente rico em proteínas (cerca de 31 gramas por 100 gramas) e possui baixo teor de gordura se consumido sem pele.
- Peixes magros: Espécies como tilápia, linguado e robalo são excelentes opções, pois oferecem alta concentração de proteína com teor de gordura reduzido. Além disso, muitos peixes são fontes de ômega-3, essencial para a saúde cardiovascular.
- Claras de ovo: As claras são basicamente proteínas, com quase zero gordura ou carboidrato, o que as torna ideais para complementar refeições sem aumentar significativamente as calorias. São versáteis e podem ser incluídas em omeletes, shakes ou como complemento em saladas.
- Queijo cottage e ricota light: Esses laticínios possuem um bom teor de proteína com baixo teor lipídico. São indicados em lanches ou como parte de refeições do dia e ajudam a promover a sensação de saciedade.
- Leguminosas: Embora as leguminosas normalmente contenham uma combinação de proteínas e carboidratos, opções como lentilhas, grão-de-bico e feijões (consumidos com moderação e dentro de uma dieta controlada) podem contribuir para a ingestão proteica, além de oferecer fibras e outros nutrientes benéficos.
Por que incluir proteínas magras na dieta? As proteínas magras são essenciais para a manutenção e o crescimento muscular. Em dietas de controle de peso, a preservação da massa muscular é fundamental para manter o metabolismo ativo e evitar a perda de força. Saiba como ingerir 200g de proteína por dia.
Além disso, as proteínas têm um efeito termogênico maior que os carboidratos e as gorduras, o que significa que o corpo gasta mais energia para metabolizar-las, contribuindo para uma maior queima calórica durante o dia.
Como incorporar esses alimentos na rotina alimentar
Agora que já conhecemos os principais alimentos que não engordam, o próximo passo é aprender como incorporá-los de forma prática e saborosa na rotina alimentar.
Essa mudança de hábito não só promove a saúde, mas também permite que você desfrute de refeições variadas sem se preocupar com a contagem excessiva de calorias.
1- Dicas para substituir ingredientes

A substituição inteligente de ingredientes é um recurso valioso para transformar receitas tradicionais em versões mais leves e nutritivas. Veja algumas dicas práticas:
Troque carboidratos refinados por integrais ou alimentos de baixa densidade:
- Em vez de utilizar arroz branco, opte pelo arroz integral ou quinoa, que além de serem mais ricos em fibras, possuem menos índice glicêmico.
- Substitua pães e massas feitos com farinha refinada por variedades integrais ou até mesmo por preparações à base de vegetais (como macarrão de abobrinha).
Utilize alimentos naturais no lugar de processados:
- Evite alimentos ultraprocessados, que costumam conter aditivos e calorias vazias. Em substituição, escolha frutas, legumes e verduras frescas, que garantem um aporte nutricional superior.
- Experimente fazer seus próprios molhos e temperos em casa, usando ingredientes naturais como ervas finas, limão, alho e azeite extravirgem.
Aposte em laticínios desnatados ou sem gordura:
- Quando for consumir iogurte, queijo ou leite, prefira as versões desnatadas ou com baixo teor de gordura. Dessa forma, você diminui a ingestão de calorias sem comprometer a qualidade proteica da refeição.
Integre proteínas magras nas receitas:
- Ao preparar saladas, sopas ou pratos principais, inclua fontes de proteína magra como peito de frango, peixes ou claras de ovo para aumentar o poder nutritivo e promover saciedade por mais tempo.
- Se você preparar receitas à base de carne, tente grelhar, assar ou cozinhar no vapor, em vez de fritar, para reduzir a adição de gordura.
Use frutas e legumes para dar volume às refeições:
- Adicionar porções generosas de vegetais e frutas em saladas, sopas e pratos quentes não só enriquece o valor nutricional, mas também aumenta a sensação de plenitude.
- Tente incorporar purês de legumes como acompanhamento ou até mesmo misturados a preparações como hambúrgueres caseiros, para substituir parte dos carboidratos tradicionais.
Planejamento e preparo antecipado:
- Dedique um dia da semana para preparar porções de alimentos (como legumes cortados, proteínas grelhadas e molhos naturais) que podem ser utilizados durante a semana.
- Essa estratégia evita improvisos na cozinha e facilita a adesão ao plano alimentar, controlando melhor a ingestão calórica.
2- Sugestões de refeições leves
Para que a alimentação seja não só saudável, mas também prazerosa, é importante criar receitas e refeições que combinem os alimentos que não engordam de forma harmoniosa e saborosa. A seguir, veja algumas sugestões de refeições leves e criativas que podem ser adotadas no dia a dia:
- Smoothie verde proteico: Bata no liquidificador uma porção de espinafre, pepino, uma maçã verde, uma colher de proteína em pó (opcional) e 200 ml de água de coco. Esse smoothie é refrescante, baixo em calorias e repleto de fibras.
- Pudim de chia com frutas: Misture leite de amêndoas sem açúcar, sementes de chia e um toque de mel natural. Deixe repousar durante a noite e, pela manhã, acrescente morangos ou mirtilos para um café da manhã leve e saciante.
- Salada colorida com proteína: Monte uma salada com folhas verdes (alface, rúcula, espinafre), cenoura ralada, pepino, tomate-cereja e abacate. Acrescente uma porção de peito de frango grelhado ou atum em água para complementar com proteína magra. Tempere com azeite de oliva extra-virgem e limão.
- Sopa detox de legumes: Prepare uma sopa leve com abobrinha, cenoura, couve-flor e folhas de espinafre. Tempere com ervas finas e um toque de gengibre para estimular a digestão. Essa sopa, rica em água e fibras, é ideal para o almoço, especialmente nos dias mais quentes.
- Peixe grelhado com legumes no vapor: Escolha um peixe de água fria, como tilápia ou linguado, e grelhe-o com limão, ervas e um fio de azeite. Acompanhe com brócolis, couve-flor e abobrinha cozidos no vapor, garantindo uma refeição rica em proteína e com baixa densidade calórica.
- Salada de quinoa e legumes: Misture quinoa cozida com pepino, tomate, cebola roxa, salsa e hortelã. Adicione uma proteína magra (como cubos de tofu ou peito de frango desfiado) e tempere levemente com azeite e suco de limão.
- Palitos de cenoura e pepino com hummus: Os vegetais crus são excelentes para saciar a fome sem adicionar muitas calorias. Sirva com um hummus caseiro feito de grão-de-bico temperado.
- Iogurte natural com sementes e frutas vermelhas: Uma combinação que une proteína, fibras e antioxidantes, ideal para um lanche meio período ou pós-treino.
- Mix de oleaginosas: Uma pequena porção de castanhas, amêndoas e nozes oferece gordura saudável e proteína, mas lembre-se de manter a moderação, pois embora sejam nutritivas, também são calóricas se consumidas em excesso.
Conclusão
A elaboração de uma alimentação baseada em uma lista de alimentos que não engordam não significa abrir mão do prazer em comer, mas sim fazer escolhas mais inteligentes e conscientes.
Ao privilegiar frutas com baixo teor calórico, legumes e verduras ricos em fibras e proteínas magras, você cria um padrão alimentar que permite maior volume de alimentos sem a adição de inúmeras calorias.
Além disso, incorporar esses alimentos na rotina é mais simples do que parece. Por meio da substituição de ingredientes mais calóricos por alternativas mais leves e nutritivas, bem como pela preparação de refeições leves e saborosas, torna-se possível transformar hábitos alimentares e alcançar resultados sustentáveis no controle do peso.
Lembre-se que a chave para uma alimentação saudável está na variedade e na qualidade dos nutrientes consumidos. Não se trata de eliminar grupos alimentares, mas de fazer escolhas que favoreçam o equilíbrio energético e o bem-estar geral.
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