Tipos de gorduras abdominais: Guia completo para entender as diferenças

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Você sabia que existem diferentes tipos de gorduras abdominais? E que cada um deles pode ter causas e consequências distintas para a sua saúde?

Neste artigo, vamos explicar quais são esses tipos, como identificá-los e como combatê-los. Acompanhe!

Entendendo a gordura abdominal

Tipos de gorduras abdominais: Guia completo para entender as diferenças
tipos de gorduras abdominais

A gordura abdominal é o excesso de tecido adiposo que se acumula na região do abdômen. Ela pode ser classificada em dois tipos: a gordura visceral e a gordura subcutânea.

A gordura visceral é aquela que envolve os órgãos internos, como o fígado, o pâncreas e os rins. Ela é considerada mais perigosa para a saúde, pois está associada a um maior risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão, colesterol alto e inflamação crônica.

A gordura subcutânea é aquela que fica logo abaixo da pele, entre os músculos e a camada de gordura visceral.

Ela é mais visível e pode causar desconforto estético, mas não tem um impacto tão negativo na saúde quanto a gordura visceral.

Causas da gordura abdominal

Existem diversos fatores que podem influenciar o acúmulo de gordura abdominal, tanto em homens quanto em mulheres. Alguns deles são:

1- Genética

A genética é um fator que determina o tipo de corpo que acumula gordura na barriga. Algumas pessoas têm uma predisposição maior a armazenar gordura nessa região, por questões hereditárias ou hormonais.

Por exemplo, as mulheres tendem a ter mais gordura subcutânea na barriga do que os homens, por causa dos hormônios femininos, como o estrogênio.

Já os homens tendem a ter mais gordura visceral na barriga do que as mulheres, por causa dos hormônios masculinos, como a testosterona.

2- Dieta

perder barriga

A dieta é outro fator que influencia o tipo de gordura abdominal. Uma alimentação rica em calorias, açúcares, gorduras saturadas e trans, e pobre em fibras, proteínas e antioxidantes pode favorecer o acúmulo de gordura na barriga.

Alguns alimentos que podem contribuir para isso são: refrigerantes, doces, bolos, biscoitos, salgadinhos, frituras, embutidos, fast food, entre outros.

3- Fatores do estilo de vida

Além da genética e da dieta, existem outros fatores do estilo de vida que podem afetar o tipo de gordura abdominal. Alguns exemplos são:

  • Sedentarismo: a falta de atividade física regular pode reduzir o gasto calórico e favorecer o acúmulo de gordura na barriga.
  • Estresse: o estresse crônico pode aumentar os níveis de cortisol, um hormônio que estimula o armazenamento de gordura na região abdominal.
  • Sono: dormir pouco ou mal pode alterar os ritmos circadianos e afetar o metabolismo e o apetite.
  • Tabagismo: fumar pode prejudicar a circulação sanguínea e dificultar a oxigenação dos tecidos, além de aumentar a inflamação no organismo.
  • Álcool: beber álcool em excesso pode sobrecarregar o fígado e interferir na metabolização das gorduras.

Riscos para a saúde da gordura abdominal

1. Cardiopatia

A gordura visceral libera substâncias inflamatórias na corrente sanguínea, que podem aumentar o colesterol ruim (LDL) e diminuir o colesterol bom (HDL).

Além disso, a gordura visceral pode aumentar a pressão arterial e a resistência à insulina, favorecendo o desenvolvimento de diabetes tipo 2.

Todos esses fatores podem contribuir para o entupimento das artérias e o surgimento de problemas cardíacos, como infarto e angina.

2. Diabetes tipo 2

A gordura visceral interfere na produção e na ação da insulina, o hormônio responsável por controlar os níveis de açúcar no sangue.

Quando há excesso de gordura visceral, o organismo se torna resistente à insulina, ou seja, ele precisa produzir mais insulina para manter os níveis de glicose normais.

Isso pode levar ao diabetes tipo 2, uma doença crônica que aumenta o risco de complicações como cegueira, amputações e doença renal.

3. Certos cânceres

A gordura visceral também pode estimular a produção de certos hormônios, como o estrogênio e a leptina, que podem influenciar no crescimento de células cancerígenas.

Alguns estudos sugerem que há uma relação entre o excesso de gordura visceral e o aumento do risco de câncer de cólon, mama, endométrio e pâncreas.

Medindo a gordura abdominal

Para saber se você tem excesso de gordura abdominal, você pode usar dois métodos simples: a medida da circunferência da cintura e o índice de massa corporal (IMC).

A medida da circunferência da cintura é feita com uma fita métrica, passando-a ao redor da parte mais estreita do abdômen.

O valor ideal para homens é de até 94 cm, e para mulheres, de até 80 cm. O IMC é calculado dividindo o peso pela altura ao quadrado.

O valor ideal para ambos os sexos é entre 18,5 e 24,9 kg/m2. Valores acima de 25 kg/m2 indicam sobrepeso, e acima de 30 kg/m2, obesidade.

Maneiras de reduzir a gordura abdominal

Se você tem excesso de gordura abdominal, não se preocupe: existem maneiras de eliminá-la e melhorar a sua saúde. Veja algumas dicas:

1- Alimentação saudável

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A alimentação é um fator fundamental para controlar a gordura abdominal. Evite alimentos ricos em açúcar, farinha branca, gorduras saturadas e trans, como doces, bolos, biscoitos, frituras, salgadinhos e fast food.

Prefira alimentos naturais e integrais, como frutas, verduras, legumes, cereais, grãos, oleaginosas e sementes.

Consuma também fontes de proteína magra, como carnes brancas, ovos, peixes e laticínios desnatados. Beba bastante água e evite bebidas alcoólicas.

2- Exercício

O exercício físico é outro aliado na redução da gordura abdominal. Pratique atividades aeróbicas, como caminhada, corrida, bicicleta ou natação, pelo menos três vezes por semana, por 30 minutos cada sessão.

Essas atividades ajudam a queimar calorias e melhorar o condicionamento cardiovascular. Além disso, faça exercícios de força, como musculação ou pilates, pelo menos duas vezes por semana.

Esses exercícios ajudam a aumentar a massa muscular e acelerar o metabolismo.

3- Mudanças no estilo de vida

Além da alimentação e do exercício, outras mudanças no estilo de vida podem contribuir para reduzir a gordura abdominal.

Evite o estresse, pois ele pode estimular a produção de cortisol, um hormônio que favorece o acúmulo de gordura na região abdominal.

Durma bem, pois a falta de sono pode alterar os hormônios que regulam o apetite e a saciedade. Não fume, pois o cigarro pode prejudicar a circulação sanguínea e dificultar a oxigenação dos tecidos.

Conclusão

Agora que você já sabe quais são os tipos de gordura abdominal e como eles afetam a sua saúde e a sua aparência, você pode tomar medidas para reduzir o excesso de gordura e melhorar o seu bem-estar.

Algumas dicas são:

  • Praticar exercícios físicos regularmente, especialmente os aeróbicos, que ajudam a queimar calorias e a diminuir a gordura visceral.
  • Seguir uma alimentação equilibrada, rica em fibras, proteínas, frutas, verduras e legumes, e pobre em açúcar, farinha branca, frituras e alimentos processados.
  • Beber bastante água ao longo do dia, para hidratar o corpo e eliminar toxinas.
  • Evitar o consumo excessivo de álcool, tabaco e outras drogas, que prejudicam o funcionamento do fígado e favorecem o acúmulo de gordura visceral.
  • Controlar o estresse e dormir bem, pois o cortisol, o hormônio do estresse, estimula o armazenamento de gordura na região abdominal.

Gostou do artigo? Esperamos que sim! Se você quer saber mais sobre como cuidar da sua saúde e da sua beleza, continue acompanhando o nosso blog. Até a próxima!

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