Índice
- Fundamentos da Nutrição para Emagrecer
- Alimentos saudáveis para perda de peso
- Superalimentos e seus benefícios
- Estratégias de Planejamento de Refeições
- Abordagens Dietéticas para Perda de Peso
- Suplementos e perda de peso
- Mitos e fatos comuns
- Atividade Física e Dieta
- Monitorando o progresso
- Aspectos Psicológicos da Perda de Peso
- Hábitos Alimentares Sustentáveis
- Recursos e Suporte
- Conclusão
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Você quer saber o que comer para perder peso rápido e de forma saudável? Então, continue lendo este artigo e descubra quais são os alimentos que ajudam a emagrecer e como combiná-los em uma dieta equilibrada.
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Fundamentos da Nutrição para Emagrecer
Para emagrecer, é preciso criar um déficit calórico, ou seja, consumir menos calorias do que o seu corpo gasta. Mas isso não significa que você deve passar fome ou se privar de alimentos nutritivos.
Pelo contrário, é importante escolher bem os alimentos que compõem o seu prato, levando em conta o balanço de macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) e a hidratação.
1- Déficit Calórico
O déficit calórico é a diferença entre as calorias que você ingere e as que você gasta ao longo do dia.
Para saber quantas calorias você precisa consumir para emagrecer, é preciso calcular o seu metabolismo basal (a quantidade de calorias que o seu corpo gasta em repouso) e somar com as calorias gastas nas atividades físicas.
Uma forma simples de fazer isso é usar uma calculadora online, como esta: https://www.calculator.net/calorie-calculator.html
Depois de saber quantas calorias você gasta por dia, você deve reduzir esse valor em cerca de 20% para criar um déficit calórico. Por exemplo, se você gasta 2000 calorias por dia, você deve consumir cerca de 1600 calorias para emagrecer.
Mas lembre-se: essa é uma estimativa aproximada e pode variar de acordo com o seu peso, altura, idade, sexo e nível de atividade física. Além disso, não é recomendado reduzir as calorias abaixo de 1200 por dia, pois isso pode prejudicar a sua saúde e o seu metabolismo.
2- Balanço de Macronutrientes
Os macronutrientes são os nutrientes que fornecem energia para o nosso corpo: carboidratos, proteínas e gorduras.
Cada um deles tem uma função específica e uma quantidade ideal para consumir. Veja a seguir:
- Carboidratos: são a principal fonte de energia para o nosso corpo e cérebro. Eles podem ser simples (como açúcar, mel, frutas) ou complexos (como pão, arroz, batata). Os carboidratos simples são digeridos mais rapidamente e causam picos de glicose no sangue, o que pode estimular a fome e o acúmulo de gordura. Já os carboidratos complexos são digeridos mais lentamente e liberam glicose de forma gradual, o que mantém a saciedade e a energia por mais tempo. Por isso, é recomendado dar preferência aos carboidratos complexos na sua dieta, especialmente os integrais, que também são ricos em fibras. A quantidade ideal de carboidratos para emagrecer varia de acordo com o seu nível de atividade física, mas uma boa média é consumir entre 40% e 50% das suas calorias totais em carboidratos.
- Proteínas: são os nutrientes responsáveis pela construção e reparação dos tecidos do nosso corpo, como músculos, pele, cabelo e unhas. Elas também participam da produção de hormônios, enzimas e anticorpos. As proteínas são essenciais para manter a massa muscular, que é importante para o metabolismo e para a queima de gordura. Além disso, as proteínas têm um alto poder de saciedade, ou seja, ajudam a controlar a fome e a vontade de comer doces. As principais fontes de proteínas são as carnes, ovos, leite e derivados, peixes e frutos do mar. Mas também existem fontes vegetais de proteínas, como leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico), cereais (quinoa, aveia), oleaginosas (castanhas, amêndoas) e sementes (chia, linhaça). A quantidade ideal de proteínas para emagrecer varia de acordo com o seu peso corporal e o seu nível de atividade física, mas uma boa média é consumir entre 0,8 e 1,2 gramas de proteína por quilo de peso por dia.
- Gorduras: são os nutrientes que fornecem a maior quantidade de energia por grama: 9 calorias, enquanto os carboidratos e as proteínas fornecem 4 calorias por grama. As gorduras também são importantes para a produção de hormônios, para a absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) e para a saúde da pele, do cabelo e das unhas. Mas nem todas as gorduras são iguais: existem as gorduras saturadas, que são encontradas principalmente em alimentos de origem animal (carnes, manteiga, queijo) e em alguns óleos vegetais (palma, coco); as gorduras trans, que são produzidas industrialmente e estão presentes em alimentos processados (bolachas, margarina, sorvete); e as gorduras insaturadas, que são encontradas principalmente em alimentos de origem vegetal (azeite, abacate, oleaginosas) e em alguns peixes (salmão, sardinha). As gorduras saturadas e trans devem ser evitadas ou consumidas com moderação, pois podem aumentar o colesterol ruim (LDL) e o risco de doenças cardiovasculares. Já as gorduras insaturadas devem ser incluídas na dieta, pois podem reduzir o colesterol bom (HDL) e o risco de doenças cardiovasculares. A quantidade ideal de gorduras para emagrecer varia de acordo com as suas necessidades energéticas e o seu perfil lipídico, mas uma boa média é consumir entre 20% e 30% das suas calorias totais em gorduras.
3- Hidratação e Emagrecimento
A água é um nutriente essencial para o nosso organismo, pois participa de todas as reações químicas do nosso corpo. A água também ajuda a regular a temperatura corporal, a eliminar toxinas, a transportar nutrientes e a lubrificar as articulações.
Além disso, a água é fundamental para o emagrecimento, pois ajuda a controlar o apetite, a melhorar o funcionamento do intestino e a prevenir a retenção de líquidos.
A quantidade ideal de água para emagrecer varia de acordo com o seu peso corporal, o seu nível de atividade física e o clima, mas uma boa média é beber entre 2 a 3 litros de água por dia.
Você também pode consumir outros líquidos saudáveis, como chás, sucos naturais e água de coco. Mas evite bebidas alcoólicas, refrigerantes, sucos artificiais e bebidas energéticas, pois eles contêm calorias vazias e podem prejudicar a sua hidratação.
Alimentos saudáveis para perda de peso
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Agora que você já sabe quais são os fundamentos da nutrição para emagrecer, vamos ver quais são os alimentos que ajudam a perder peso e como incluí-los na sua dieta. Veja a seguir:
1- Legumes e Folhas Verdes
Os legumes e as folhas verdes são ricos em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes. Eles ajudam a regular o intestino, a desintoxicar o corpo e a reduzir a inflamação.
Além disso, eles têm poucas calorias e ocupam bastante espaço no estômago, o que diminui a fome. Algumas opções são: alface, couve, espinafre, brócolis, cenoura, abobrinha, berinjela, etc.
2- Proteínas magras
As proteínas magras são essenciais para a formação e a manutenção dos músculos, que são os principais queimadores de calorias do corpo. Elas também aumentam a termogênese, ou seja, a produção de calor pelo organismo, o que acelera o metabolismo.
Além disso, elas prolongam a sensação de saciedade e evitam a perda de massa magra. Algumas opções são: frango, peixe, ovos, queijo cottage, iogurte natural, etc.
3- Cereais Integrais
Os cereais integrais são fontes de carboidratos complexos, que fornecem energia de forma gradual e constante. Eles também são ricos em fibras, que melhoram o trânsito intestinal e controlam os níveis de açúcar no sangue.
Além disso, eles contêm fitoquímicos, que são substâncias que protegem as células contra os radicais livres. Algumas opções são: aveia, quinoa, arroz integral, pão integral, etc.
4- Leguminosas e Feijão
As leguminosas e o feijão são alimentos muito nutritivos e versáteis. Eles são ricos em proteínas vegetais, fibras, ferro, cálcio e outros minerais. Eles ajudam a regular o colesterol, a pressão arterial e a glicemia.
Além disso, eles têm um alto poder de saciedade e podem substituir as carnes em algumas refeições. Algumas opções são: lentilha, grão-de-bico, ervilha, soja, etc.
Superalimentos e seus benefícios
Além dos alimentos citados acima, existem alguns que se destacam por terem propriedades especiais que potencializam os resultados da dieta.
Eles são chamados de superalimentos e podem ser incluídos no cardápio sem medo. Veja quais são:
1- Bagas e antioxidantes
As bagas são frutas pequenas e coloridas que têm um alto teor de antioxidantes. Eles combatem os radicais livres, que causam o envelhecimento precoce e diversas doenças.
Eles também melhoram a circulação sanguínea, a imunidade e a saúde da pele. Algumas opções são: mirtilo, morango, framboesa, amora, cranberry, etc.
2- Nozes, sementes e gorduras saudáveis
As nozes e as sementes são fontes de gorduras saudáveis, que são essenciais para o funcionamento do cérebro, do coração e das células. Elas também contêm proteínas, fibras e minerais como magnésio, zinco e selênio.
Elas ajudam a reduzir o colesterol ruim (LDL), a aumentar o bom (HDL) e a prevenir doenças cardiovasculares. Algumas opções são: castanha-do-pará, amêndoa, noz, linhaça, chia, etc.
3- Chá Verde e Metabolismo
O chá verde é uma bebida milenar que tem vários benefícios para a saúde. Ele é rico em catequinas, que são compostos que estimulam a queima de gordura e o gasto calórico. Ele também tem cafeína, que aumenta a disposição e a concentração.
Além disso, ele tem ação diurética, anti-inflamatória e antioxidante. Ele pode ser consumido quente ou gelado, mas sem açúcar ou adoçante.
Estratégias de Planejamento de Refeições
Para emagrecer, não basta apenas escolher os alimentos certos. Você também precisa saber como planejar suas refeições de forma a otimizar o seu metabolismo, a sua saciedade e a sua saúde. Veja algumas dicas:
1- Controle de Porções
Uma das principais causas do excesso de peso é o consumo de porções maiores do que o necessário. Muitas vezes, comemos mais do que precisamos por hábito, distração ou gula. Para evitar isso, você pode usar alguns truques simples, como:
- Usar pratos menores e evitar repetir;
- Dividir o prato em quatro partes: metade para vegetais, um quarto para proteínas magras e um quarto para carboidratos complexos;
- Beber um copo de água antes das refeições para reduzir o apetite;
- Mastigar bem os alimentos e comer devagar, dando tempo para o cérebro registrar a sensação de saciedade.
2- Horário das Refeições
Outro fator importante para o emagrecimento é o horário das refeições. Não existe uma regra única que sirva para todos, mas alguns estudos sugerem que comer em intervalos regulares e evitar ficar muito tempo sem comer pode ajudar a regular o açúcar no sangue, a fome e o metabolismo. Algumas dicas são:
- Fazer de quatro a seis refeições por dia, sendo três principais (café da manhã, almoço e jantar) e uma ou duas intermediárias (lanches);
- Não pular o café da manhã, pois ele é essencial para fornecer energia e evitar a compulsão alimentar ao longo do dia;
- Não comer muito tarde à noite, pois isso pode prejudicar o sono e o processo de digestão.
3- Petiscar: Fazer e Não Fazer
Os lanches entre as refeições podem ser aliados ou inimigos do emagrecimento, dependendo do que você escolhe comer. Os petiscos saudáveis podem ajudar a controlar a fome, a manter o metabolismo ativo e a fornecer nutrientes importantes para o organismo.
Por outro lado, os petiscos calóricos, gordurosos e açucarados podem sabotar a sua dieta e comprometer a sua saúde. Veja alguns exemplos de petiscos bons e ruins para o emagrecimento:
- Petiscos bons: frutas, oleaginosas, iogurte natural, queijo branco, ovos cozidos, cenoura ou pepino com hummus, barras de cereais integrais, pipoca sem manteiga ou sal.
- Petiscos ruins: salgadinhos, biscoitos recheados, bolos, doces, refrigerantes, sucos artificiais, sorvetes, chocolates.
Abordagens Dietéticas para Perda de Peso
Além de seguir as estratégias de planejamento de refeições que vimos acima, você também pode optar por alguma abordagem dietética específica que se adapte às suas preferências e necessidades.
Existem diversas dietas que prometem resultados rápidos e eficientes para o emagrecimento, mas nem todas são seguras ou adequadas para todos. Por isso, é importante consultar um nutricionista antes de iniciar qualquer dieta.
Veja algumas das abordagens dietéticas mais populares para a perda de peso:
1- Jejum Intermitente
O jejum intermitente é uma forma de alimentação que alterna períodos de jejum com períodos de alimentação normal. Existem muitos tipos de jejum intermitente, mas os mais comuns são:
- 16/8: consiste em jejuar por 16 horas e comer em uma janela de 8 horas por dia. Por exemplo, você pode comer entre as 12h e as 20h e jejuar entre as 20h e as 12h do dia seguinte.
- 5:2: consiste em comer normalmente por cinco dias na semana e restringir a ingestão calórica para cerca de 500 calorias por dia nos outros dois dias. Por exemplo, você pode comer normalmente de segunda a sexta e jejuar no sábado e no domingo.
O jejum intermitente pode trazer benefícios para o emagrecimento, pois reduz a ingestão calórica total, melhora a sensibilidade à insulina e aumenta a queima de gordura.
No entanto, ele também pode causar efeitos colaterais, como fome, irritabilidade, dor de cabeça, tontura e perda de massa muscular.
Além disso, ele não é recomendado para pessoas com diabetes, hipoglicemia, problemas renais ou hepáticos, gestantes, lactantes ou crianças.
2- Dieta Cetogênica
A dieta cetogênica é uma dieta que restringe o consumo de carboidratos e aumenta o consumo de gorduras e proteínas.
O objetivo é induzir o estado de cetose, no qual o corpo usa as gorduras como fonte de energia em vez dos carboidratos. A dieta cetogênica pode ser dividida em três tipos:
- Clássica: consiste em consumir cerca de 75% das calorias provenientes de gorduras, 20% de proteínas e 5% de carboidratos. Por exemplo, você pode comer carnes, ovos, queijos, manteiga, óleos, nozes, abacate e vegetais com baixo teor de carboidratos.
- Modificada: consiste em consumir cerca de 50% das calorias provenientes de gorduras, 30% de proteínas e 20% de carboidratos. Por exemplo, você pode comer os mesmos alimentos da dieta clássica, mas com uma maior variedade de vegetais e frutas com baixo teor de carboidratos.
- Cíclica: consiste em alternar períodos de dieta cetogênica com períodos de dieta rica em carboidratos. Por exemplo, você pode seguir a dieta cetogênica por cinco dias e comer mais carboidratos nos outros dois dias.
A dieta cetogênica pode favorecer o emagrecimento, pois reduz o apetite, aumenta a saciedade e estimula a queima de gordura.
No entanto, ela também pode causar efeitos colaterais, como náusea, vômito, constipação, mau hálito, fraqueza, cãibras e pedras nos rins.
Além disso, ela não é recomendada para pessoas com diabetes tipo 1, problemas renais ou hepáticos, gestantes, lactantes ou crianças.
3- Dieta Mediterrânea
A dieta mediterrânea é um padrão alimentar inspirado nos hábitos dos países banhados pelo mar Mediterrâneo, como Grécia, Itália, Espanha e Portugal.
Ela se caracteriza pelo consumo de alimentos frescos e naturais, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, oleaginosas, peixes, azeite de oliva e vinho tinto (com moderação).
Esses alimentos são ricos em fibras, antioxidantes, ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados, que têm efeitos benéficos para a saúde cardiovascular, o controle do colesterol, a prevenção do diabetes e a redução da inflamação.
Além disso, a dieta mediterrânea também favorece a saciedade e o equilíbrio do peso corporal.
4- Dietas à base de plantas
As dietas à base de plantas são aquelas que priorizam o consumo de alimentos de origem vegetal, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas, oleaginosas e sementes.
Elas podem ser classificadas em diferentes tipos, como vegetariana (que exclui todos os produtos de origem animal), vegana (que exclui todos os produtos de origem animal e seus derivados), ovolactovegetariana (que inclui ovos e laticínios), lactovegetariana (que inclui laticínios) e flexitariana (que inclui ocasionalmente carne ou peixe).
Essas dietas são ricas em fibras, vitaminas, minerais, fitoquímicos e proteínas de boa qualidade, que podem contribuir para a prevenção de doenças crônicas, como obesidade, diabetes, hipertensão e câncer.
Além disso, elas também podem ajudar a reduzir o impacto ambiental da produção de alimentos de origem animal.
Suplementos e perda de peso
Os suplementos são produtos naturais que podem complementar a sua alimentação e fornecer nutrientes importantes para o seu corpo.
Eles não são milagrosos, mas podem te ajudar a emagrecer mais rápido se forem usados de forma correta e aliados a uma dieta equilibrada e a uma rotina de exercícios físicos.
Veja alguns tipos de suplementos que podem favorecer o emagrecimento:
1- Suplementos Proteicos
Os suplementos proteicos, como o whey protein, a caseína e o colágeno, são ótimos para quem quer emagrecer e ganhar massa muscular. Eles aumentam a saciedade, evitam a perda de massa magra, aceleram o metabolismo e estimulam a queima de gordura.
Você pode consumir os suplementos proteicos no café da manhã, no lanche da tarde ou após o treino, misturando-os com água, leite ou frutas.
2- Suplementos de fibra
Os suplementos de fibra, como o psyllium, a chia e a linhaça, são excelentes para regular o intestino, controlar o apetite, reduzir a absorção de gordura e açúcar e melhorar a saúde do seu organismo.
Você pode adicionar os suplementos de fibra nas suas refeições, como no iogurte, na salada ou na sopa, ou tomar com água antes das principais refeições.
3- Queimadores de gordura naturais
Os queimadores de gordura naturais, como o chá verde, o café verde, o gengibre e a pimenta vermelha, são substâncias que aumentam a temperatura do corpo e fazem com que ele gaste mais energia para se manter em equilíbrio.
Isso favorece a queima de calorias e de gordura, especialmente na região abdominal. Você pode tomar os queimadores de gordura naturais em forma de chá, cápsula ou extrato, preferencialmente antes das refeições ou dos exercícios.
Mitos e fatos comuns
Existem muitas informações sobre emagrecimento que circulam por aí, mas nem todas são verdadeiras. Muitas vezes, elas podem até prejudicar a sua saúde e os seus objetivos. Por isso, é importante saber diferenciar os mitos dos fatos quando se trata de perder peso.
Veja alguns exemplos:
1- Dietas Detox
Mito: As dietas detox são capazes de eliminar as toxinas do corpo e fazer você emagrecer rapidamente.
Fato: As dietas detox são restritivas e baseadas em sucos, sopas e alimentos crus. Elas podem até fazer você perder alguns quilos no início, mas isso é apenas resultado da perda de líquidos e não de gordura.
Além disso, as dietas detox não têm embasamento científico e podem causar deficiências nutricionais, fraqueza, tontura e até problemas renais.
O melhor jeito de desintoxicar o seu corpo é ter uma alimentação balanceada e rica em frutas, verduras e legumes.
2- Carboidratos e ganho de peso
Mito: Os carboidratos são os vilões da dieta e devem ser evitados ao máximo.
Fato: Os carboidratos são fontes de energia para o seu corpo e para o seu cérebro. Eles não engordam por si só, mas sim quando são consumidos em excesso ou na forma errada.
Os carboidratos refinados, como o pão branco, o arroz branco e o açúcar, têm alto índice glicêmico e provocam picos de insulina no sangue, o que favorece o acúmulo de gordura.
Já os carboidratos integrais, como o pão integral, o arroz integral e a aveia, têm baixo índice glicêmico e liberam a glicose de forma gradual, o que mantém a saciedade e a energia.
Portanto, você pode e deve consumir carboidratos na sua dieta, mas escolha os mais saudáveis e nas quantidades adequadas.
3- Alimentos sem gordura
Mito: Os alimentos sem gordura são mais leves e ajudam a emagrecer.
Fato: Os alimentos sem gordura podem até ter menos calorias, mas isso não significa que sejam mais saudáveis ou que façam bem para a sua dieta. Muitas vezes, esses alimentos têm mais açúcar, sódio ou aditivos químicos para compensar a falta de sabor e de textura da gordura.
Além disso, a gordura é essencial para o funcionamento do seu organismo e para a absorção de algumas vitaminas.
O que você deve fazer é evitar as gorduras saturadas e trans, que são prejudiciais à saúde e aumentam o colesterol ruim, e preferir as gorduras insaturadas e ômega-3, que são benéficas à saúde e reduzem o colesterol bom.
Você pode encontrar essas gorduras boas em alimentos como o azeite de oliva, o abacate, as nozes, as sementes e os peixes.
Atividade Física e Dieta
Não adianta nada comer os alimentos certos se você não se movimenta. A atividade física é essencial para acelerar o seu metabolismo, queimar calorias, fortalecer os músculos e melhorar a sua saúde.
Além disso, o exercício libera endorfinas, que são hormônios que te dão uma sensação de bem-estar e prazer.
1- Fundamentos do exercício
Para emagrecer, você precisa gastar mais calorias do que consome. Por isso, é importante escolher um tipo de exercício que você goste e que se adapte ao seu nível de condicionamento físico.
Você pode optar por atividades aeróbicas, como caminhada, corrida, bicicleta, natação ou dança, que aumentam a sua frequência cardíaca e a sua respiração.
Ou você pode fazer exercícios de força, como musculação, pilates ou ioga, que trabalham os seus músculos e os tornam mais definidos.
O ideal é fazer pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, cinco vezes por semana. Mas se você está começando agora, vá com calma e respeite os seus limites. O importante é não ficar parado!
2- Sinergia entre dieta e exercício
Os alimentos para emagrecimento são aqueles que te ajudam a reduzir a ingestão de calorias, aumentar a saciedade, acelerar o metabolismo e eliminar as toxinas do corpo.
Eles também fornecem nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo e para a recuperação muscular após o exercício.
Alguns exemplos de alimentos para emagrecimento são:
- Ovos: são ricos em proteínas, que te deixam satisfeito por mais tempo e evitam a perda de massa magra. Além disso, contêm colina, uma substância que ajuda a queimar gordura.
- Aveia: é um cereal integral que contém fibras solúveis, que formam um gel no estômago e retardam a absorção de açúcar. Isso evita os picos de insulina, que favorecem o acúmulo de gordura. A aveia também tem beta-glucana, um composto que reduz o colesterol ruim (LDL) e melhora a saúde cardiovascular.
- Abacate: é uma fruta gordurosa, mas do tipo bom. O abacate tem ácido oleico, uma gordura monoinsaturada que ajuda a controlar o apetite e a regular os níveis de açúcar no sangue. Ele também tem vitamina E, um antioxidante que protege as células dos radicais livres.
- Chá verde: é uma bebida termogênica, ou seja, que aumenta a temperatura do corpo e faz com que ele gaste mais energia. O chá verde também tem catequinas, uns compostos que estimulam a quebra das células de gordura e impedem a sua formação.
- Maçã: é uma fruta rica em pectina, uma fibra solúvel que forma um gel no estômago e reduz a fome. A maçã também tem quercetina, um flavonoide que tem ação anti-inflamatória e antioxidante.
Esses são apenas alguns exemplos de alimentos para emagrecimento. Você pode incluir outros na sua dieta, como frutas vermelhas, brócolis, couve-flor, espinafre, alface, tomate, cenoura, pepino, limão, gengibre, canela, vinagre de maçã, iogurte natural desnatado, leite desnatado, queijo cottage, peito de frango grelhado, peixe cozido ou assado, carne magra cozida ou grelhada etc.
O importante é evitar os alimentos que engordam e prejudicam a sua saúde, como açúcar, farinha branca, pão, bolo, biscoito, salgadinho, refrigerante, suco de caixinha, fritura, gordura saturada, gordura trans, embutidos, enlatados, molhos prontos, temperos artificiais etc.
Monitorando o progresso
Para saber se você está emagrecendo de forma saudável e eficaz, você precisa acompanhar o seu progresso. Isso te ajuda a manter a motivação e a ajustar a sua dieta e o seu exercício conforme os resultados.
1- Rastreando a ingestão de alimentos
Uma forma de monitorar o seu progresso é rastrear a sua ingestão de alimentos. Você pode usar um aplicativo ou um caderno para anotar tudo o que você come e bebe durante o dia.
Assim, você consegue ter uma noção das calorias que você consome e dos nutrientes que você ingere.
Você também pode usar uma balança de cozinha ou um medidor de porções para pesar, ou medir os alimentos que você come. Isso te ajuda a controlar as quantidades e a evitar exageros.
2- Medindo as mudanças corporais
Outra forma de monitorar o seu progresso é medir as mudanças corporais. Você pode usar uma fita métrica ou um adipômetro para medir a circunferência da sua cintura, do seu quadril, do seu peito, do seu braço e da sua coxa.
Essas medidas te indicam se você está perdendo gordura e ganhando músculo.
Você também pode usar uma balança comum ou uma balança de bioimpedância para pesar o seu corpo. Essas balanças te mostram o seu peso total e a sua composição corporal, ou seja, a porcentagem de gordura, de músculo, de água e de ossos que você tem.
O ideal é fazer essas medições uma vez por semana, sempre no mesmo horário e nas mesmas condições. Por exemplo, pela manhã, em jejum, sem roupa e sem sapato.
Aspectos Psicológicos da Perda de Peso
Perder peso não é apenas uma questão de comer menos e se exercitar mais. Também envolve a sua mente, suas emoções e sua motivação. Por isso, é importante cuidar dos seguintes aspectos:
1- Motivação e Mindset
A motivação é o que te impulsiona a começar e a continuar a sua jornada de emagrecimento. Para manter a motivação alta, é preciso ter um objetivo claro e realista, que seja significativo para você.
Além disso, é preciso ter um mindset positivo, ou seja, uma mentalidade que te ajude a superar os desafios, a aprender com os erros e a celebrar as conquistas.
Algumas dicas para melhorar a sua motivação e o seu mindset são:
- Escreva o seu objetivo e os seus motivos para emagrecer em um papel e coloque em um lugar visível.
- Faça um plano de ação com metas específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais (SMART).
- Acompanhe o seu progresso e comemore cada pequena vitória.
- Busque apoio de pessoas que te incentivem e te inspirem.
- Evite se comparar com os outros e foque na sua própria evolução.
- Cultive pensamentos positivos e afirmações que reforcem a sua autoconfiança e autoestima.
2- Estresse e Alimentação Emocional
O estresse é um dos maiores inimigos do emagrecimento. Isso porque ele aumenta os níveis de cortisol, um hormônio que favorece o acúmulo de gordura abdominal e estimula o apetite por alimentos calóricos e açucarados.
Além disso, o estresse pode levar à alimentação emocional, que é quando comemos para aliviar sentimentos negativos, como ansiedade, tristeza, raiva ou tédio.
Algumas dicas para reduzir o estresse e a alimentação emocional são:
- Identifique as situações ou os gatilhos que te causam estresse ou emoções negativas.
- Procure formas saudáveis de lidar com essas situações ou emoções, como respirar fundo, meditar, ouvir música, praticar um hobby ou conversar com alguém.
- Diferencie a fome física da fome emocional. A fome física surge gradualmente, é sentida no estômago e pode ser saciada com qualquer alimento. A fome emocional surge repentinamente, é sentida na boca ou na cabeça e é específica por um tipo de alimento.
- Se sentir vontade de comer por emoção, espere alguns minutos antes de ceder ao impulso. Nesse tempo, pergunte-se se você está realmente com fome ou se está tentando preencher um vazio emocional. Se for o segundo caso, busque outra forma de se satisfazer que não seja com comida.
Hábitos Alimentares Sustentáveis
Para emagrecer de forma saudável e duradoura, não basta fazer dietas restritivas ou milagrosas.
É preciso mudar os seus hábitos alimentares para que eles sejam sustentáveis, ou seja, que possam ser mantidos a longo prazo sem prejudicar a sua saúde ou o seu bem-estar. Veja como:
1- Mudanças na dieta a longo prazo
Em vez de seguir dietas radicais ou modismos alimentares, opte por fazer mudanças graduais e consistentes na sua dieta. Algumas mudanças simples que podem fazer uma grande diferença na sua dieta são:
- Reduza o consumo de alimentos processados, industrializados e fast-foods, que são ricos em calorias, gorduras, açúcares e sódio.
- Aumente o consumo de alimentos naturais, como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, leguminosas, oleaginosas, sementes e ovos, que são ricos em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes.
- Prefira as fontes de proteínas magras, como carnes brancas, peixes, laticínios desnatados e queijos brancos, que ajudam a preservar a massa muscular e a aumentar a saciedade.
- Inclua as gorduras boas na sua dieta, como as presentes no azeite, no abacate, no coco, nas nozes e nas sementes de chia e de linhaça, que melhoram o perfil lipídico e o funcionamento do cérebro.
- Beba bastante água ao longo do dia, pois ela hidrata o corpo, melhora o funcionamento dos rins e do intestino e ajuda a controlar o apetite.
- Evite o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, que são calóricas e podem prejudicar o fígado e o metabolismo.
2- Alimentação Consciente
A alimentação consciente é uma prática que consiste em prestar atenção ao que você come, como você come e por que você come.
Ela te ajuda a reconhecer os sinais de fome e de saciedade do seu corpo, a escolher os alimentos que te fazem bem e a apreciar cada refeição com prazer e gratidão.
Algumas dicas para praticar a alimentação consciente são:
- Coma devagar e mastigue bem os alimentos, pois isso facilita a digestão e aumenta a sensação de saciedade.
- Evite comer distraído, assistindo TV, mexendo no celular ou trabalhando. Isso te impede de perceber o quanto e o que você está comendo.
- Use pratos menores e sirva porções moderadas. Isso te ajuda a evitar o desperdício e a comer além da conta.
- Antes de repetir, espere alguns minutos para ver se você ainda está com fome. Muitas vezes, a sensação de saciedade demora um pouco para chegar ao cérebro.
- Não se prive de comer os alimentos que você gosta, mas consuma-os com moderação e equilíbrio. Lembre-se que nenhum alimento é proibido, mas sim que alguns devem ser consumidos com mais frequência e outros com menos.
Recursos e Suporte
Para emagrecer de forma saudável e sustentável, você precisa de mais do que apenas escolher os alimentos certos.
Você também precisa de recursos e suporte que te orientem e motivem nessa jornada. Veja alguns exemplos:
1- Aconselhamento Nutricional Profissional
Um nutricionista pode te ajudar a elaborar um plano alimentar personalizado, de acordo com suas necessidades, preferências e metas.
Ele também pode te ensinar sobre os princípios da nutrição, os benefícios e malefícios de cada alimento, e como combinar os alimentos para potencializar seus efeitos.
Além disso, um nutricionista pode te acompanhar periodicamente, avaliar seus resultados e ajustar seu plano conforme necessário.
2- Comunidades de perda de peso
Participar de grupos, fóruns ou redes sociais de pessoas que também estão em busca de emagrecer pode ser uma ótima forma de trocar experiências, dicas, receitas e incentivos.
Você pode se inspirar nas histórias de sucesso, aprender com os erros e desafios, e contar com o apoio e a compreensão de quem sabe o que você está passando.
Mas cuidado: nem todas as informações que circulam nessas comunidades são confiáveis ou adequadas para você. Por isso, sempre consulte seu nutricionista antes de seguir qualquer recomendação.
Conclusão
Como você pode ver, existem muitos alimentos que podem te ajudar a emagrecer e perder barriga de forma saudável e natural. Basta incluí-los no seu cardápio diário e combiná-los com uma rotina de exercícios físicos e hábitos saudáveis.
Assim, você vai ver os resultados em pouco tempo e se sentir mais feliz e confiante com o seu corpo.
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Exercício diário: alimente seu corpo e alcance seus objetivos.
Mexa-se com o exercício do dia: Exercício diário para uma você mais saudável e realizada!
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